segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A arte do feedback assertivo!


          Uma das coisas que todo o ser humano deveria aprender desde cedo é o ato de dar e receber feedbacks. Feedbacks são aqueles toques, aquelas críticas construtivas, aqueles conselhos, que podem nos ajudar a perceber algum detalhe na nossa rotina, ou na nossa forma de trabalhar, que pode estar nos impedindo de cumprir as tarefas com maestria.
          Dar feedbacks é tão difícil quanto receber feedbacks, pois quem recebe, precisa saber ouvir com atenção, e não apenas deixar aquilo entrar por um ouvido e sair pelo outro, pois um feedback é uma crítica construtiva sobre algo que precisa ser melhorado. No lugar de falar junto com quem está te dando o feedback, tentando se justificar o tempo inteiro, absorva o que foi falado, tome para si aquilo que ache pertinente.
          Outra coisa importante é não levar esses feedbacks para o lado pessoal, pois no mercado de trabalho estamos sujeitos a isso o tempo todo, e alimentar mágoas e angústias porque alguém acha que existe uma forma melhor para que o seu trabalho seja feito, é uma verdadeira carda de tempo. Precisamos ser maduros para entender, mudar quando necessário e crescer com isso.
          No entanto, para que um feedback seja efetivo, ou seja, tenha o efeito esperado, ele precisa ser assertivo, ou seja, precisa expressar pensamentos e emoções sem violar os direitos do outro. Isso é uma coisa que ninguém nasce sabendo, e todos nós podemos ser treinados para tal feito.
          Vale lembrar que as vezes o feedback pode vir como um retorno, para o colaborador saber que está executando um bom trabalho, mas quando não é o caso, alguns detalhes na forma como nos comunicamos, podem ajudar a alcançar a assertividade na questão:
1. Use frases na primeira pessoa. Exemplo: Em vez de dizer “Você me aborrece”, diga: “Eu fico aborrecido quando você não cumpre os prazos.”
2. Substitua o “mas” pelo “e”. Exemplo: em vez de dizer “Você tem um bom relacionamento com os clientes, conhece bem os produtos, mas não consegue vender...”, diga: “Você tem um bom relacionamento com os clientes, conhece bem os produtos e não consegue vender...”
3. Substitua o “tentar” pelo “fazer”. Exemplo: em vez de dizer “Por favor, tente ir à reunião amanhã”, diga: “Por favor, à reunião amanhã.”
4. Substitua o “se” pelo “quando”. Exemplo: em vez de dizer “Se você concluir o relatório...”, diga: “Quando você concluir o relatório...”
5. Substitua o “espero” pelo “sei”. Exemplo: em vez de dizer “Eu espero que você realize no prazo”, diga: “Eu sei que você vai realizar no prazo.”
6. Evite o condicional. Substitua o “Eu gostaria que você compreendesse” por: “Peço que você compreenda.”
7. Acompanhe posteriormente. É preciso frisar a importância que você dá para a mudança de conduta e acompanhar para ver se as coisas realmente evoluíram.
          Essas são algumas das técnicas listadas pela revista Exame, então para ler a matéria completa, clique aqui.

          Boa semana a todos!

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