segunda-feira, 23 de junho de 2014

Indispensável Não descuide das coisas aparentemente banais, pois elas podem ser a diferença entre ser bem-sucedido e fracassar.


"Diálogo, por exemplo, pode fazer o resultado ser positivo ou negativo"

Dialogar parece algo trivial, mas o que é trivial? Você dialoga com seus colegas na empresa? Quais as dificuldades para dialogar? Quais as vantagens ao dialogar.

Vejam essa matéria para dar uma ajuda:

São Paulo - Este artigo é sobre algo que é trivial nas empresas. Ou melhor, que deveria ser. Mas, para começo de conversa, o que significa ser trivial, afinal de contas? Bem, trivial é algo corriqueiro, normal, até banal.
Enquanto fazemos coisas triviais, não nos dedicamos a nada especial, digno de nota. Ficamos no básico. Na mesma linha, comer um prato de arroz com feijão, um bife, fritas e uma saladinha é comer o trivial brasileiro. Aliás, uma delícia!
Para entender melhor, vamos buscar a origem da palavra. “Trivial” vem do latim trivium, que significa “três caminhos” e era o nome que se dava ao início da formação acadêmica nas primeiras universidades da Europa. Sem ter passado pelo trivium, o aluno não podia ir em frente. Faz sentido, pois, sem ter provado o trivial, não se poderia conhecer o especial, o superior, o profundo.
E o que constituía o trivium? Essa é a parte reveladora: ele tinha três disciplinas: lógica, gramática e retórica. Em outras palavras, para se aventurar nas disciplinas mais avançadas, o estudante precisava provar que pensava com lucidez, dominava seu idioma e, principalmente, que sabia comunicar-se com qualidade, dialogando com os demais. 
No mundo corporativo supercompetitivo da atua­lidade, há outras coisas triviais, como ter domínio técnico em alguma área e saber organizar e executar um plano de ação. Mas o velho trivium ainda ocupa seu espaço, mesmo que de forma ampliada. Atualmente, é trivial dominar mais de um idioma, é básico entender a lógica de um mundo múltiplo, plural e conectado, e é fundamental saber dialogar.
Talvez seja essa terceira qualidade o maior diferencial, ainda que velado, de quem se destaca, considerando que, às outras, comumente se presta mais atenção. A simples prática do diálogo, da disposição para expor seu ponto de vista sem desmerecer o dos demais, é trivial ou, como já foi dito, deveria ser.
O problema do exercício do diálogo é que ele pressupõe ouvir o outro além de falar e, mais do que ouvir, respeitar, ponderar, compreender, aproveitar. E isso requer boa dose de disposição e humildade.
Empresas esperam resultados, jovens desejam construir carreira. Duas coisas que combinam perfeitamente, desde que se jogue limpo, ou seja, que haja sintonia, entendimento, parceria e... diálogo entre o jovem e a empresa. Ambos têm expectativas a ser contempladas. Simples assim. Verdadeiramente trivial. Ou não. 

Boa semana!


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