Nesta semana as notícias não foram nada animadoras para o mercado de eletrônicos, assim como para o setores da indústria nacional.
Segundo matéria do G1, o governo ainda está em busca de alternativas para melhorar os resultados das contas públicas em 2016, e dessa vez, uma das soluções encontradas foi o aumento de tributos.
Com o déficit de mais de 30 bilhões previsto para o próximo ano, o governo irá rever a política de benefício fiscal do Programa de Inclusão Digital, já que este consiste na redução das alíquotas do PIS/Cofins para a venda no varejo de computadores e notebooks – e que também abrange tablets, smartphones e roteadores digitais.
Estão previstos também o aumento de impostos sobre bebidas quentes, como vinhos e destilados, alterações no Imposto de Renda sobre direito de imagem e no Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Aos alterações na tributação sobre computadores, notebooks e afins começam a valer em dezembro, e as empresas do setor passarão a recolher de 3,65% a 9,65 % em PIS e Cofins, com uma expectativa de arrecadação para o governo girando em torno de R$ 6,7 bilhões a mais em 2016.
Pelo visto, quem vai pagar a conta é mesmo o consumidor, já que os produtos devem ter um aumento no preço final de cerca de 10%.
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